sábado, 22 de junho de 2013

Novos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP

     Ao longo dos próximos 11 anos, serão investidos cerca de R$ 1,4 bilhão no financiamento dos novos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) – R$ 760 milhões da FAPESP e R$ 640 milhões estimados em salários pagos pelas instituições sede aos pesquisadores e técnicos. A iniciativa envolve 499 cientistas do Estado de São Paulo e 68 de outros países, como pesquisadores principais ou associados.
     “Os primeiros 11 CEPIDs tiveram um impacto importante para o avanço do conhecimento no Estado de São Paulo. Agora, eles são 17, com o expressivo número de dez em cidades do interior, o que representa um processo harmônico de descentralização da geração de conhecimento”, ressaltou o presidente da FAPESP, Celso Lafer.
     “Os CEPIDs, pelos valores financeiros que envolvem e pela extensão de tempo garantida a seu trabalho, são uma expressão da densidade do conhecimento produzido no Estado de São Paulo e estão ligados à infraestrutura de pesquisa que existe aqui em nossas universidades e nossos institutos de pesquisa”, disse Lafer.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Surpresas supercondutoras

     Uma nova e promissora classe de materiais supercondutores foi descrita em artigo publicado em maio na revista Physical Review B. Em condições normais, o composto diboreto de zircônio (ZrB2) não é supercondutor. Mas o doutorando Sérgio Renosto, orientado pelo engenheiro de materiais Jefferson Machado, da Escola de Engenharia de Lorena da USP, descobriu que o ZrB2 se transforma em um supercondutor de propriedades extraordinárias, quando 0,4% do zircônio é substituído por átomos de vanádio. Sua supercondutividade se manifesta a uma temperatura considerada alta pelos pesquisadores (−264,3ºC). 
     O mais interessante, porém, é que os valores de energia dos elétrons do material não conseguem ser descritos pela teoria mais aceita. 
     “Isso se deve a outro mecanismo ainda não explicado”, diz Machado. 
     Outra propriedade incomum é o campo magnético crítico superior do novo material. Quanto mais alto seu valor, menos do material é necessário para gerar campos magnéticos elevados. Seu campo crítico é de 16,5 teslas, maior que os 10 teslas das ligas supercondutoras de nióbio e titânio empregadas em bobinas das máquinas de ressonância magnética.
(Fonte:http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/06/05/surpresas-supercondutoras/)

domingo, 9 de junho de 2013

Matemática do amor

     Não espere ver nesta postagem nenhuma explicação matemática para o amor; muito menos como ter seu amado (ou sua amada) de volta em poucos dias, usando teoria dos números.     
     Com o dia dos namorados se aproximando, resolvi mostrar exemplos de expressões matemáticas que, quando representadas graficamente, possuem formatos de coração. Uma matemática romântica, eu diria, para esses dias. Somente isso.
     Antes de mostrar os exemplos, é interessante mencionar que, desde 2011, o "grande sábio" Google é capaz de exibir gráficos de funções que colocamos em sua barra de buscas. Desde que, obviamente, as funções sejam escritas de modo apropriado.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Diamantes imperfeitos são promessa de sensores perfeitos

     Desde o cérebro, passando pelo coração e chegando ao estômago, os corpos dos animais geram campos magnéticos fracos que um detector ultrassensível poderia usar para descobrir doenças, rastrear drogas e, quem sabe, até ler mentes. Sensores do tamanho da unha do polegar poderiam mapear depósitos de gás no subsolo, analisar substâncias químicas e descobrir explosivos que poderiam se esconder de outras sondas.
     Agora, os cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley (Berkeley Lab), do Departamento de Energia e da Universidade da California em Berkeley, em conjunto com seus colegas da Universidade Harvard, conseguiram aumentar o desempenho de um dos mais potentes possíveis sensores de campos magnéticos em nanoescala – um defeito em um diamante do tamanho de um par de átomos, chamado de “centro de nitrogênio-vacância” (CNV).
     As descobertas da equipe de pesquisadores podem, eventualmente, permitir a fabricação de relógios menores que um chip de computador e, ainda assim, com precisão de milionésimo de bilionésimo de segundo (10-15 s), ou sensores de rotação mais rápidos e com maior tolerância a temperaturas extremas do que os giroscópios em smartphones. Em pouco tempo, um chip barato de diamante pode ser capaz de acomodar um computador quântico. A equipe relata seus resultados em Nature Communications (http://www.nature.com/ncomms/journal/v4/n4/full/ncomms2771.html).

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