O estudo, divulgado pela
publicação científica Plos One, analisou a reação de mosquitos da
espécie Aedes aegypti, vetores da dengue e da febre amarela, à
substância. Os cientistas concluíram que, ainda que inicialmente repelidos pelo
composto químico, os insetos depois o ignoraram.
Eles recomendaram que governos e
laboratórios farmacêuticos realizem mais pesquisas para encontrar alternativas
à DEET.
Segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS), a dengue é hoje a doença tropical que se propaga mais rapidamente
no mundo. Nos últimos 50 anos, sua incidência aumentou 30 vezes, o que pode
transformá-la em uma pandemia, advertiu o órgão.
Para provar a eficácia da DEET os cientistas pediram a voluntários que aplicassem repelente com DEET em um braço e soltaram mosquitos.
Como esperado, o repelente
afastou os insetos. No entanto, poucas horas depois, quando ofereceram aos
mesmos mosquitos uma nova oportunidade de picarem a pele, os cientistas
constataram que a substância se mostrou menos eficiente.
Para investigar os motivos da
ineficácia da DEET, os pesquisadores puseram eletrodos na antena dos insetos.